sexta-feira, 12 de março de 2010

Violência urbana

Morre o cartunista Glauco Villas Boas



O Brasil amanhece de luto. Vítima de uma tentativa frustada de sequestro, morreram nesta madrugada o cartunista Glauco Villkas Boas e seu Filho Raoni. Segundo o advogado da família, Ricardo Handro, dois homens invadiram a casa de Glauco em Osasco, na Grande São Paulo, por volta da meia noite. No momento em que o cartunista negociava sua ida ao banco com os sequestradores para sacar dinheiro seu filho Raoni chegou em casa e ao ver o pai machucado inicou uma discussão que culminou com a morte dos dois e a fuuga dos dos bandidos.
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De acordo com informações do site oficial de Glauco, no começo dos anos 70, o encontro com o jornalista Hamilton Ribeiro, que dirigia o "Diário da Manhã", em Ribeirão Preto, tirou o paranaense Glauco da fila do vestibular para Engenharia e o jogou direto para as páginas do jornal, já com uma tira: "Rei Magro e Dragolino". Alguns anos mais tarde, em 1976, a premiação no Salão de Humor de Piracicaba abriu as portas do jovem cartunista para a grande imprensa. Em 1977, Glauco começou a publicar suas tiras esporadicamente na Folha de S. Paulo. A partir de 1984, quando a Folha dedicou espaço diário à nova geração de cartunistas brasileiros, Glauco passou a publicar ali suas tiras.
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 Geraldão

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O traço inconfundível e "ligeiro" da caneta de Glauco  imprimia  um singular movimento as suas personagens, sempre impregnadas das neuroses cotidianas.
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"O principal personagem do Glauco é um consumidor inveterado de uns 30 anos, solteiro que mora com a mãe - com quem tem uma relação neurótica- e continua virgem até hoje. Geraldão bebe, fuma muito, vive atacando a geladeira e toma todos os remédios que vê pela frente."(GLAUCO)
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Fontes:


Um comentário:

  1. Sem dúvida, uma perda inestimável para o humor gráfico do Brasil.
    Glauco era um excelente cartunista.

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