Residência de lazer do arquiteto - Manaus/AM
Roberto Moita iniciou seus estudos em arquitetura e urbanismo na Universidade Federal da Paraíba e concluiu sua formação acadêmica em Fortaleza-CE. No início da carreira migrou para Manaus-AM onde aprimorou suas habilidades técnicas no detalhamento e aplicação da madeira e do aço na arquitetura.
Pavimento térreo
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Selva e metrópole
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Natureza e arquitetura se abraçam no sítio Passarim. Mais precisamente na casa projetada pelo arquiteto Roberto Moita, para o lazer com a família e os amigos, nos arredores de Manaus. Brincalhão, ele apelidou seu estilo de caboclo high tech.
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Natureza e arquitetura se abraçam no sítio Passarim. Mais precisamente na casa projetada pelo arquiteto Roberto Moita, para o lazer com a família e os amigos, nos arredores de Manaus. Brincalhão, ele apelidou seu estilo de caboclo high tech.
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Um barco a motor ronca nas águas pretas do igarapé que banha o sítio Passarim. Em plena cheia de 2002, vem com alguns exemplares de bacuri, árvore frutífera pouco usada comercialmente. Destino da carga: virar tábuas para o piso da casa de fim de semana de Roberto Moita (foto). "Depois do desembarque, os troncos subiram pro canteiro de obras no lombo", conta o arquiteto, que acompanhou o transporte e evitou qualquer desperdício. A tora é cortada para formar ângulos retos e, portanto, deixa de fora as costaneiras, abas exteriores do tronco cilíndrico. Pois elas viraram bancos para a área da piscina.
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À primeira vista, a mescla de materiais pode causar estranhamento. Mas cada escolha está fundamentada: o telhado de alumínio, a estrutura metálica e as divisórias de gesso acartonado (no piso superior) garantiram uma leveza que possibilitou fincar sapatas a 1,80 m de profundidade. Fosse uma estrutura de concreto com alvenaria, as fundações precisariam ir mais fundo. Mesmo os materiais industrializados foram comprados no local, o que evitou despesas com frete. "As pessoas pensam que na Amazônia tudo vem de fora, mas há fartura de fornecedores." Surpreendente exceção foi a tela mosquiteira, adquirida em São Paulo. Como se vê, a receita de Roberto Moita mistura ingredientes industriais e globalizados ao tempero local. O grande alpendre, integrado à piscina em forma de igarapé e à cozinha, reproduz a vivenda do ribeirinho. Eis o jeito "caboclo high tech" de construir, unindo a exuberância da selva ao conforto da metrópole. Numa brincadeira que sintetiza esse casamento, Moita fez um painel que reescreve o ditado inglês à moda local e diverte os convidados: "Duas tucumãs por dia deixam longe o doutor".
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Ficha técnica
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Arquitetura: Roberto Moita
Fotos: Marcos Lima
Ilustração: Alice Campoy
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Reportagem: Patrícia Patrício
Reportagem: Patrícia Patrício
Publicada originalmente em Arquitetura & Construção
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Colega Oliveira,
ResponderExcluirObrigado pela publicacao em seu blog de minha obra.
So uma correcao: nao tive a felicidade e o privilegio de colaborar com o Mestre Severiano Porto.
Sucesso e parabens pela iniciativa do blog.
Roberto Moita
Arquiteto
Moita,
ResponderExcluirAgradeço o privilégio da visita. Já fiz a correção sugerida.
Espero que continue prestigiando nosso blog. Seus projetos sempre serão bem vindos.
Realmente essa casa é maravilhosa..eu a conheci pessoalmente quando tive a honra de trabalhar com o mestre Roberto Moita.
ResponderExcluirBons tempos de minha passagem por Manaus
Arq. Eduardo Arantes Siqueira
hoje trabalhando com cenografia em São Paulo
Tb tive o privilégio de conhecer esse lugar lindo com alguns amigos!!! O Moita é um arquiteto extraordinário, e de um bom gosto indiscutível!!
ResponderExcluirHoje moro em Portugal, mas sinto muitas sds de estar num lugar como este.
Aquele passeio de barco foi mesmo inesquecível!! Parabéns pela obra prima, Moita, e felicidades!
Janaína Queiroz
Roberto Moita chegou em Manaus e logo emplacou a sua marca na cidade, muito em função de sua competência profissional na área da arquitetura e urbanismo. Hoje, desfruta de reconhecimento local e se destaca no cenário do ambiente construido da cidade.
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