domingo, 28 de setembro de 2008

Kanner Architects

The Hollywood
















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Ficha técnica
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Arquitetura: Kanner Architects
Local: Los Angeles, California
Site: www.kannerarch.com

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Project A.01 Architects

Residence klosterneuburglower - Austria














Planta Baixa Térreo
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Planta Baixa 1º Pavimento
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Planta Baixa 2º Pavimento
.Planta Baixa Cobertura
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Corte Longitudinal
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Ficha técnica
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Local: Austria
Projeto: 2003
Início do Projeto: 09/2003
Construção: 08/2004 - 04/2006
Cliente:privateoverall
Área do terreno: 3418 m²
Área de construção: 490 m²
Técnico em construção: dipl. ing. Mischek
Engenheiro: dipl. ing. Augustin, Vasko & Partner
Construtora: W. Ruck G.m.b.H
Fotografias: Nadine Blanchard and Andreas Schmitzer
Copyright (1-11,16-25), Nadine Blanchard
Site:
www.schmitzer.com

domingo, 14 de setembro de 2008

Cristiano Rolim & Ricardo Nogueira

Residência no Alphaville



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O DESEJO 

Para lançar o empreendimento imobiliário do Condomínio residencial Alphaville – João Pessoa, o escritório foi contratado para projetar uma casa padrão dentro da área de preservação rigorosa estabelecida pelo órgão patrimonial estadual já que no loteamento se encontra um bem tombado, a sede da fazenda Boi Só e seu entorno imediato. 

A intenção era mostrar aos compradores do condomínio que mesmo na área de maior restrição, havia a possibilidade de executar no menor lote do condomínio um projeto que representasse o estilo de vida Alphaville., 

O PRODUTO  

O estilo Alphaville se instala em João Pessoa, um conceito de urbanismo privilegiado, em uma locação especial, cercada de história e memória afetiva. Uma porção da cidade resguardada à espera de intervenção 

Uma casa que, respeitando as normativas do condomínio e dos órgãos de preservação estadual, se insere na paisagem como representante do nosso tempo. Uma proposta em dois níveis com garagem para dois carros, sala para dois ambientes, varanda integrada a área de lazer, gabinete e banheiro social, copa, cozinha, área de serviço e dependência para empregada no térreo e três suítes com varanda e saleta intima no superior. 

Uma casa que abre os espaços em grandes volumes que se sobrepõem em um jogo de sombras e cores. Uma obra contemporânea, uma arquitetura que reflete a tradição do legado modernista, um registro atual em um espaço conceituado de história, uma arquitetura moderna, reflexo do nosso tempo. 

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Ficha técnica

Arquitetura: Cristiano Rolim e Ricardo Nogueira

Local: Alphaville João Pessoa / PB

Bienal de Veneza propõe resgate do 'lar doce lar' pela arquitetura

A Bienal de Arquitetura de Veneza, a principal do mundo, abre as portas ao público tentando reacender um diálogo que parece ter se perdido com o passar do tempo: o do criador de casas com o que mora e vive nelas.
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Entre os dias 14 de setembro e 23 de novembro, a mostra Out There: Architecture Beyond Buildings (algo como Lá Fora: A Arquitetura para Além dos Edifícios, em tradução livre) quer resgatar os valores da arquitetura perdidos em "túmulos de cimento" - ou seja, em edifícios modernos que sufocam a realização de chegar em casa e "se sentir" em casa, e não em num simples dormitório.
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Em 56 pavilhões estrangeiros, cem arquitetos convidados - entre eles, Frank O. Ghery, Zaha Hadid, An Te Liu, Herzog & Mede Meuron - e 300 profissionais do setor, trouxeram para a mostra o que viram e ouviram de seus clientes.
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.A exposição pretende ouvir quem vive no microcosmo criado pelo arquiteto e provocar maior interação entre o arquiteto e a população.
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O diretor da Bienal, o holandês Aaron Betsky, quis exibir um olhar de dentro para fora, avaliar o ponto de vista de quem vive os pontos positivos e os negativos da arquitetura na própria pele.
Segundo ele, o grande problema é a inércia da arquitetura. "Ela não representa apenas 'o construir', mas sim o ir mais além. Os prédios nada mais são do que uma realidade insuficiente, se transformaram em 'túmulos de arquitetura'. Eles são grandes e caros e dificilmente se adaptam as novas exigências da vida moderna", comentou, durante a apresentação da Bienal.
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O Brasil colheu ao pé da letra a proposta da Bienal. O curador do pavilhão brasileiro, o arquiteto Roberto Loeb, saiu a campo para ouvir os relatos de 86 pessoas das mais diferentes idades, classes sociais e profissões. E transformou esses depoimentos em painéis fotográficos e as paredes em grandes murais.
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Deu a palavra desde a um anônimo sem-teto que vive embaixo de um viaduto em São Paulo até uma famosa atriz, que reclama do quarto orientado para o oeste e que se transforma num "forno" ao longo da tarde.
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Figura 01 - A Bienal de Arquitetura de Veneza sublinha a valorizção do espaço interno para o bem-estar de quem está dentro. Este barraco criado embaixo de um viaduto em São Paulo revela a necessidade e a capacidade de um homem simples em transformar a sobrevivência numa arte maior.

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Figura 02 - A Bienal critica as construções que condenam o morador ao isolamento. Esta instalação holandesa denuncia a falta de contato humano entre moradores, que se tornam reféns da própria solidão, 'construída por uma arquitetura social'.
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Dentro do pavilhão foram criadas duas grandes salas de leitura, como se fossem a biblioteca de uma casa.
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"Começamos pelas memórias de cada um, das coisas mais importantes das vidas até as propostas que alguns fazem para as ruas, as praças, para o mundo, para a infra-estrutura de hoje", explicou para a BBC Brasil, Roberto Loeb.
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"Encontramos uma babá na zona sul do Rio do Janeiro que propôs soluções viárias para a cidade, através de viadutos e pistas. Ela propõe ainda a criação de centros de educação física onde vive, em Caxias, nos quais as crianças aprenderiam lutas marciais e assim ganhariam auto-estima que ajudaria no respeito a si próprio e aos outros", comentou o arquiteto.
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Outro exemplo é foto de uma casa de um sem-teto, decorada com calotas de ônibus, plástico amarelo e outros materiais encontrados na rua, apresentada no principal muro do pavilhão.
"É um palácio feito com restos. Com amor, com sensibilidade se pode fazer muito com pouco. Ele reciclou tapetes e moveis velhos e fez um canto que e' um encanto", resume Roberto Loeb.
"Achei que era o momento de trazer para a Bienal o 'não-arquiteto', a voz de pessoas que de uma forma ou de outra usam ou não o trabalho do arquiteto."
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De volta às origens
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A reciclagem está na ordem do dia nesta Bienal. Por todo o chamado Giardini, onde estão os pavilhões das nações participantes, e em algumas áreas do Arsenale, onde foi montada uma exposição chamada Installations, se vêem pequenos viadutos feitos com madeira e galões de plástico.
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Nas mãos de arquitetos estes materiais destinados ao lixo ressuscitam e ganham uma nova função e forma cada vez mais arrojadas e inovadoras.
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Projetos de revitalização de espaços urbanos 'mortos', com os parapeitos de viadutos, tetos e paredes de prédios, prevêem uma verdadeira revolução verde.
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A implantação de pequenos jardins suspensos serve para devolver ao habitante da cidade o contato com a natureza.
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Mais do que apresentar soluções milagrosas para a questão da habitação no mundo, a Bienal propõe interrogações através de instalações sobre a necessidade do ser humano valorizar, viver e possuir o espaço à sua disposição.
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O conhecido arquiteto Frank O. Gehry, que criou, entre outros projetos, o do Museu Guggeneheim em Bilbao, trouxe uma maquete gigante de um hotel em construção em Moscou. Em tempo real, e diante do público, um grupo de artesãos de Veneza completa a obra, cobrindo a estrutura de madeira com argila, segundo orientação do arquiteto.
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"Enquanto muitos buscam novas formas com tecnologia de ponta, Frank O. Gehry volta às origens e mantém as raízes nos elementos naturais", afirmou um dos artesãos à BBC Brasil.
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domingo, 7 de setembro de 2008

Estudo vê "urbanismo" antigo no Xingu

CLAUDIO ANGELO
editor de Ciência da Folha de S.Paulo


Aldeia Kamaiurá - Alto Xingu
Autor: Noel Vilas Bôas
Fonte: http://it.wikipedia.org/wiki/Immagine:Ift00002vb00.jpg.
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Um grupo de pesquisadores do Brasil e dos EUA acaba de desferir uma bordunada na idéia de que a Amazônia pré-cabralina era habitada pelos proverbiais índios pelados morando no mato. Pelados, talvez. Mas, pelo menos no alto Xingu, afirmam os cientistas, eles moravam era em cidades.

Um artigo publicado hoje no periódico "Science" sustenta que, entre os anos 1200 e 1600, a sociedade xinguana desenvolveu um tipo de urbanismo pré-histórico, comparável a algumas "pôleis" gregas.

"Falar em urbanismo tem um caráter provocador", admite o antropólogo Carlos Fausto, do Museu Nacional. Ele é um dos líderes da pesquisa, ao lado da lingüista Bruna Franchetto, da mesma instituição, e do arqueólogo americano Michael Heckenberger, da Universidade da Flórida. "Não era, claro, como a Mesopotâmia, mas existe uma sistemática, como se houvesse uma planificação", continua. "Não são aldeias perdidas na floresta."

Escavações feitas por Heckenberger com a ajuda dos índios cuicuros revelaram uma densa rede de estradas que cortavam toda a região onde hoje está o Parque Indígena do Xingu. Em pelo menos dois locais, as escavações revelaram vilas muradas de até 50 hectares (hoje, a média das aldeias xinguanas é de 6 hectares) e aldeias menores, de cerca de 10 hectares cada. Todas eram ligadas por estradas a centros cerimoniais com grandes praças.

Esses conjuntos habitacionais são descritos como aglomerados urbanos "galácticos", com aldeias que gravitavam em torno de um local que claramente era o centro político e religioso da urbe xinguana.

Desmatadores

A julgar pela quantidade de vestígios, o Xingu pré-conquista deveria ser densamente povoado. Heckenberger estima em até 100 mil o número de pessoas habitando a região. Cada vila poderia comportar até 2.500 pessoas -uma aldeia cuicuro atual tem menos de 300.

Essa população pré-histórica transformou a paisagem. O que hoje parece uma imensa floresta virgem, afirmam os pesquisadores, abrigou no passado extensas roças, pomares e tanques para a criação de tartarugas. Ou seja, as florestas são "antropogênicas" --matas secundárias que cresceram depois que epidemias dizimaram a maior parte dos índios.

"Não é como [a agricultura feita por] Blairo Maggi, mas havia um uso ativo da terra", brinca Heckenberger, em alusão ao governador de Mato Grosso, grande plantador de soja.

Segundo o arqueólogo, o planejamento urbano amazônico pré-histórico era mais complicado do que o da Europa medieval. "Lá você tinha a "town" [vila] e a "hinterland" [zona rural] sem integração. Aqui estava tudo junto", diz.

A organização espacial xinguana também denota uma hierarquia política entre vilas que remete às cidades-estado gregas. Cada "aglomerado galáctico" era um centro independente de poder, que provavelmente mantinha relações com outros aglomerados.

"Você não encontra uma capital da região", diz Carlos Fausto. "O maior nível de organização é a vila cerimonial."

Gaveta

Para o arqueólogo Eduardo Neves, da USP, que não participou do estudo, o maior mérito do trabalho é definir melhor o que se entende por "sociedade complexa" na Amazônia. Afinal, o modo de vida atual dos índios espelha o padrão pré-colonial ou o genocídio da conquista riscou do mapa organizações políticas e sociais muito mais complexas que as de hoje?

"A gente fala em complexidade na Amazônia Central, em Santarém e na ilha de Marajó, mas ninguém qualificou isso direito ainda", diz Neves.

A antropologia tradicional divide os índios em "Estados" (como o inca) e "populações de terras baixas" (os "bárbaros"). "Há uma gaveta nos modelos para encaixar a Amazônia, mas algumas sociedades demandam uma entrada oblíqua", afirma Heckenberger.

O trabalho do americano e de seus colegas tem revelado que, no caso do Xingu, um bom grau de complexidade social ainda existe: a organização das aldeias hoje é uma espécie de versão em miniatura do passado. Até a orientação das casas dos chefes dentro de uma aldeia circular cuicuro, a norte-noroeste e a sul-sudeste da praça central, espelha a posição das cidades antigas em relação aos grandes centros cerimoniais.

Outra evidência de continuidade é o fato de os próprios cuicuros saberem onde ficam os assentamentos antigos e terem-nos revelado aos pesquisadores. Por conta disso, o chefe Afukaká Kuikuro é um dos autores do artigo na "Science".

"O pai do nosso vovô já contava que antigamente tinha muita gente aqui", contou Afukaká, por telefone. "Aí o Mike veio com o computador e mostrou que era isso mesmo."
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sábado, 6 de setembro de 2008

Germano Romero

Ultramare Class Club Residence






Vista aérea
Acesso social


Área da piscina

Hall Social

Gourmet

Fitness

Tecno Lounge

Cobertura

Implantação

Torre A - Apto A e B

Torre A - Apto A

Torre A - Apto B

Torre A - Duplex A Pavimento Inferior

Torre A - Duplex A Pavimento Superior

Torre B - Apto A e B

Torre B - Apto C

Torre B - Duplex C Pavimento Inferior

Torre B - Duplex C Pavimento Superior
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FIcha técnica
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Arquitetura: Germano Romero
Colaboradores: Cássio Costa e Manuela Duarte
Paisagismo: Benedito Abbud
Design de Interiores: Débora Aguiar
Construção e Incorporação: Alliance
Projeto: 2008