Departamento de Artes e Comunicação - UFCG





Departamento de Artes e Comunicação - UFCG
Na noite da última quinta-feira, 15 de outubro, o Instituto de Arquitetos do Brasil - Departamento da Paraíba, em solenidade realizada na sua sede, anunciou os vencedores da Premiação Anual IAB-PB 2009. A comissão julgadora foi presidida pelo arquiteto Dr. Alberto Sousa e composta pelos arquitetos Dr. Hélio Costa Lima, MSc. Amaro Muniz Castro, Fábio Galisa (IAB-PB) e Cristina Evelise (IAB-PB).
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Este ano o IAB-PB resolveu dinstinguir entidades púbicas e privadas que contribuíram significativamente para valorização do patrimônio construído e para a qualificação do espaço urbano das cidades.
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A premiação destacou os escritórios, com atuação na Paraíba, que apresentaram um recorte da sua produção arquitetônica mais significativa nos últimos anos. Alguns nomes já eram esperados entre os premiados, quer seja pela envergadura da sua produção, pela qualidade do trabalho e pelo volume de projeto que circula nestes escritórios.
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A surpresa e o frescor da premiação ficou por conta da contribuição dos jovens arquitetos que aos poucos começam a ocupar seu espaço, atraindo a atenção de investidores, construtores e incorporadores, definindo novas posições no competitivo mercado local.
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Entre os não premiados muitos trabalhos de qualidade que seriam dignos de menção. Mantendo a promessa do ArqPB, publicaremos todos os projetos selecionados pelo IAB-PB, sem excessão, desde que os seus autores envie para o nosso e-mail as mesmas informações gráficas e textuais dos painéis inscritos na Premiação.
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Dos 20 projetos premiados, 11 já haviam sido publicados pelo ArqPB. Os painéis ficarão expostos no Memorial da Arquitetura Paraibana, casa nº 2 no Largo de São Frei Pedro Gonçalves, Varadouro, durante o período de 15 de outubro a 15 de dezembro deste ano. Maiores informações fale com Fabiana no 83 3222 1975. Vale a pena conferir.
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RANKING DA PREMIAÇÃO IAB-PB 2009
01. Gilberto Guedes (Prêmio Clodoaldo Gouveia, 3 x 1º lugar )
02. Antônio Claudio Massa (2 x 1º lugar, 2º Lugar e Menção Honrosa)
02. Ernani Henrique Júnior (2 x 1º lugar, 2º Lugar e Menção Honrosa)
03. Ricardo Vidal (2 x 1º lugar)
04. Silvia Muniz (1º lugar, 2º Lugar e Menção Honrosa)
05. Paulo Macedo (1º lugar e 2º lugar)
06. Oliveira Júnior (1º lugar e Menção Honrosa)
06. Sandra Moura (1º lugar e Menção Honrosa)
07. Cristiano Rolim (1º lugar)
07. José Maciel Neto (1º lugar)
07. Ricardo Nogueira (1º lugar)
07. Roberto Ghione (1º lugar)
07. Vera Pires (1º lugar)
08. Elisana Dantas (2 x 2º Lugar)
08. Leila D'Angela (2 x 2º Lugar)
09. Flávio Lucena (2º Lugar)
09. Francisco Cabral (2º Lugar)
09. Patrícia Gouvêa (2º Lugar)
10. Ana Lúcia Abrahim (Menção Honrosa)
10. Cyro Correa Lyra (Menção Honrosa)
10. Larissa Vinagre (Menção Honrosa)
10. Mércia Parente Rocha (Menção Honrosa)
10. Suellen Montenegro (Menção Honrosa)
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- Qual a sua opinião sobre a premiação do IAB-PB que abriu com certeza um novo espaço para debates e reflexões sobre a nossa arquitetura paraibana.
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- Borsoi: sabemos que você está passando por uma fase difícil de sua vida, mas queremos lembrá-lo que você continua um mestre, que revolucionou a arquitetura do nordeste.
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José Wolf é um dos maiores jornalistas brasileiros especializados em arquitetura, ex-editor da Revista AU e atual editor do boletim do IAB-SP.
IAB-PB premiará arquitetos e urbanistas
Um charme na BR101
Oliveira Júnior ¹
Passarela estaiada 01
Fonte: Oliveira Júnior
A viagem de João Pessoa ao Recife não tem sido das mais agradáveis. As obras de duplicação da BR 101 tem causado um enorme transtorno para os que utilizam cotidiana ou eventualmente esta rodovia . A tolerância aos inconvenientes enfrentados na estrada está calcada na perspectiva de que num futuro próximo possamos realizar uma viagem mais rápida, confortável e segura.
Embora o trecho sul da BR101 na Paraíba ofereça um inigualável conforto de tráfego, pela qualidade e homogeneidade do asfalto, é no estado de Pernambuco, próximo ao município de Abreu e Lima, cerca de 2km após a fábrica da bombril, que há mais de uma década tenho obtido enorme prazer estético ao cruzar com dois dos mais belos exemplares brasileiros de arquitetura e engenharia: as passarelas estaiadas de concreto.
Conceito Arquitetônico
Community Centre Herstedlund fornece o quadro para as atividades conjuntas para uma nova zona residencial, habitada por cerca de 600 famílias.
O plano local, projetado por Juul & Frost, é baseado na idéia de "a floresta e as clareiras". Baseados neste tema os arquitetos desenharam o edifício como uma grande árvore estilizada na borda de uma clareira.
O programa do edifício teve de ser muito aberto e com a possibilidade de ser ampliado de acordo com o crescimento da população local. O centro comunitário deve ser capaz de incorporar várias idades e interesses diferentes ao longo do tempo, e muitos tipos de reuniões comunitárias informais em torno de um evento, festival de verão, um jogo de futebol ou uma apresentação para os interesses especiais e refeições em comum.
Será um local de múltiplos usos, uma casa de cultura onde é possível que vários usuários utilizem o edifíciosimultaneamente e independentemente. O prédio dispõe de espaço para diversos tipos de pequenos eventos culturais .
Deve estar disponível para ser utilizado em todas as horas para o ensino, dança, esportes, teatro, aeróbica, yoga, churrasqueira, palestras, torneio de bridge, teatro infantil e casamentos.
Para explorar a área disponível cruzou-se a programação do regime de utilização do edifício com a área circundante, tanto de forma independente e em um fluxo de conexões espaciais.
Para enfatizar a possibilidade do uso do mix, é possivel entrar no prédio tanto pelo térreo ecomo diretamente para o primeiro andar por uma escadaria exterior.
Na passagem seguinte, descrevemos os diferentes tipos de espaço e conexões:
O Centro Comunitário está rodeado por atividades comuns ao ar livre. Há acesso direto para o banheiro, para que possam ser utilizados por todas as atividades ao ar livre.
Uma rampa de skate sobe a parede de um lado, uma parede de alpinismo no outro e através de uma portinhola na parede da cozinha conecta-se a uma área ao ar livre destinada ao espaço reservado para as refeições em comum.
Em tempo de verão, a cozinha é o coração de eventos ao ar livre de festivais de Verão, bares de sexta-feira ou encontros espontâneos. No inverno, a cozinha também pode ser usado como uma cozinha-satélite para eventos privados no local, além de eventos no prédio.
O espaço de performance, no primeiro andar se projeta além da base do prédio, projetando uma parede inclinada composta pela escada para a audiência.
É possível fechar o salão, deslizando uma porta de correr na parede da entrada. Quando fechado, a área do palco também pode ser utilizada para eventos menores, quando houver necessidade de uma menor área espacial. Ali é onde os adultos se reunem para tomar café após comerem juntos, e onde ocorrem os ensaios da equipe de hip hop.
Quando aberto o espaço de performance é conectado através de uma escada aberta ao espaço multiuso, no segundo pavimento.
O espaço multiuso é o maior espaço comum medindo 125 m2. Conectando o espaço de performance é a combinação espacial perfeita entre a área de refeições comunitária e as partes. Limpeza e arrumação de mesas e restos de comida podem ser feitos sem perturbar o serviço simultâneo de bebidas e aquecer a pista de dança.
O espaço multiuso também poderia ser utilizada para o torneio de bridge ou servir como uma ampla sala de reuniões que funciona independentemente dos outros andares.
O terraço dispõe de 145 m2, no terceiro pavimento sob o sol. Tem acesso direto a partir da escadaria principal e um elevador e contém uma linha de água e um pequeno pátio fechado para jogar bola. It is an out door space, covered with a net catching basket balls astray. É um espaço aberto, envolvido com uma rede para captura de bolas perdidas. Ele serve como um espaço aberto para eventos conjuntos e complementa as atividades comuns do edifício.
A estrutura da construção é de concreto, inclusive o core do elevador e escada. O fechamento das fachadas é feito por elementos auto portantes compostas por sanduíche em aço e painéis de vidro com madeira..
O revestimento externo é realizado em uma combinação de chapas sólidas ou perfuradas de alumínio anodizado.
As paredes internas são feitas de concreto e gesso.
The floor on the ground level is slip-resistant vinyl and the overlying levels are floors made with sealants free painted industrial floors. O piso do nível do solo é vinil resistente e os níveis dos paviemntos sobrejacentes são feitos com selantes aplicados sobre pisos industriais.O terraço do último piso é revestido com grãos de borracha.
Os tetos são construídos de fibra de vidro com base absorvente acústica e iluminação básica.
O projeto atende as seguintes diretrizes ambientais:
Ficha técnica
Arquiteto: Dorte Mandrup Arkitekter Aps
Localização: Albertslund, Dinamarca
Cliente: Freja Ejendomme A / S
Construtor: NH Dom og Hansen A / S
Engenheiro de obras: Jørgen Nielsen A / S
Engenharia, Electricidade e Canalização: Jens-Peter Madsen ApS
Paisagismo: Svend Kierkegaard A / S
Area do terreno: 875 m²
Área útil: 408 m²
Ano do projeto: 2009
Fotografia: Adam Mørk
Originalmente publicado em: http://www.archdaily.com/