sábado, 21 de novembro de 2009

XIII ENGEARQ

O presidente da FNA, arquiteto Ângelo Arruda, abrilhanta a abertura do XIII ENGEARQ
Oliveira Júnior¹

Foto: Eng. Orlando Villar (UFPB), Damião Ramos Cavalcante (IPHAEP) e Antonio Francsico (IAB-PB)
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A solenidade de abertura do XIII Encontro de Engenharia e Arquitetura foi prestigiada pelos representantes das principais autoridades públicas do Estado da Paraíba e das entidades profissionais da engenharia e arquitetura.

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Representando o Instituto dos Arquitetos do Brasil - Departamento da Paraíba, o arquiteto Antonio Francisco, lembrou a trajetória do ENGEARQ destacando-o como um dos eventos anuais mais importantes do nordeste, que ainda se mantém perene graças ao trabalho extenuante e a persistência do professor Orlando Villar.


Foto: Arq. Ângelo Arruda, presidente da FNA.
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Após as apresentações formais e a palestra da Caixa sobre os investimentos e a política de habitação social na Paraíba, o arquiteto Ângelo Arruda, presidente da Federação Nacional de Arquitetos - FNA, proferiu uma brilhante palestra.

Arruda organizou uma retrospectiva cronológica sobre a produção formal da habitação social brasileira desde a década de 20 com a criação das vilas operárias, evoluindo nos anos 30 através da proposta do Conjunto Pedregulho, de Reidy,
transformando-se num objeto político populista com Vargas, em 1963, multiplicando-se e estandardizando-se através do BNH em 1964, perdendo seu foco social com a Caixa Econômica Federal em 1986, e ressurgindo através do Ministério das Cidades e da Secretaria Nacional da Habitação em 2003.
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Foto: Auditório atento as colocações de Arruda.
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Algumas iniciativas de valorização da habitação de interesse social, como o Prêmio Caixa, foram questionadas por Arruda devido a ineficácia da sua implementação. Os trabalhos premiados dificilmente são edificados.
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Cita como exemplo o projeto do arquiteto cearense Bruno Melo Braga que foi o vencedor em 2008 na categoria "Habitação Sustentável Multifamiliar em Áreas de Favelas", com o projeto de requalificação da comunidade Verdes Mares, em Fortaleza.
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O arquiteto Ângelo Arruda criticou duramente a qualidade arquitetônica, a impessoalidade e a estandardização do modelo atual de moradia financianda pela Caixa. Instigando a reflexão crítica dos presentes sobre o tema, foi ovacionado pela platéia de arquitetos, engenheiros, técnicos e estudantes.
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O primeiro dia encerrou com a impressão de que o XIII ENGEARQ acertou na escolha do tema e de que os próximos debates serão bastante acalourados.
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1. Oliveira Júnior é arquiteto e professor de arquitetura e urbanismo do Centro Universitário de João Pessoa - UNIPÊ.




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