quarta-feira, 28 de maio de 2008

Arquiteto Jean Nouvel desafiará com arranha-céu a Torre Eiffel em Paris

PARIS, 27 Mai 2008 (AFP)
O arquiteto francês Jean Nouvel foi escolhido hoje entre quatro concorrentes igualmente famosos para levantar um novo arranha-céu no bairro parisiense de La Défense, um edifício de 301 metros de altura, que competirá com a Torre Eiffel pelo domínio celeste.A nova torre, chamada "Signal", será finalizada em 2013 no coração de La Défense, no extremo oeste da capital, como parte de um ambicioso projeto para renovar este distrito financeiro.Ganhador este ano do Prêmio Pritzker, o de mais prestígio da arquitetura, Nouvel convenceu com seu projeto uma comissão de dirigentes locais e estatais, arquitetos e grandes companhias localizadas no bairro."A Torre Signal é o evento arquitetônico mais importante desde a Torre Eiffel" (1889), assegurou nesta terça-feira (27) Patrick Devedjian, dirigente do órgão público Epad, encarregado de dar uma nova atmosfera ao bairro.
A maquete de Nouvel é "irreprochável em termos de técnica e desenvolvimento sustentável", acrescentou.O francês concorreu com o britânico Norman Foster, o americano Daniel Libeskind - escolhido para reconstruir o Marco Zero em Nova York - e com os compatriotas Jean-Michel Wilmotte e Jacques Ferrier. A torre retangular branca, de 140 mil metros quadrados, terá escritórios, apartamentos, hotéis, lojas, restaurantes e equipamentos públicos.


Montagem mostra cidade de Paris após construção da Signal Tower.

Com um custo estimado em 600 milhões de euros, o prédio será construído pelo gabinete de Nouvel em associação com os grupos de investimentos Medea e Layetana.Nouvel, de 62 anos, desenhou na capital francesa o Instituto do Mundo Árabe e o recentemente inaugurado Museu do Quai Branly. Também é autor de vários projetos monumentais na Espanha, no Japão, na Inglaterra, na Alemanha, além de Bélgica e Estados Unidos, entre outros países.La Défense, um dos maiores centros financeiros da Europa, acolhe 400 mil pessoas diariamente e abriga escritórios de 2.500 empresas. Dezessete edifícios serão demolidos até 2013 na região, para serem substituídos por novos arranha-céus, parques e ciclovias.


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