Copacabana ganhará um presente, de frente para o mar, que a tornará ainda mais famosa. Sete dos mais importantes escritórios de arquitetura do país e do mundo - quatro brasileiros e três estrangeiros - foram convidados a participar de um concurso para escolher o projeto da nova sede do Museu da Imagem e do Som (MIS). A ideia é construir, na Avenida Atlântica, um ícone arquitetônico do século XXI para o Rio, com projeção mundial. Na quinta e na quarta-feira, os participantes apresentaram sua ideias para uma comissão julgadora. Em comum, imagens impactantes: cubos quase soltos no ar, blocos inclinados, formas curvas e geométricas. A ideia vencedora será anunciada na segunda-feira.
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No país, foram convidados o escritório carioca Bernardes & Jacobsen e os paulistas Brasil Arquitetura, Isay Weinfeld e Tacoa Arquitetos. Entre os estrangeiros, o polonês naturalizado americano Daniel Libeskind, autor da Freedom Tower, o edifício projetado para o lugar do World Trade Center, em Nova York; o japonês Shigeru Ban, que recentemente inaugurou uma ponte sobre o rio Gardon, na França; e o escritório americano Diller Scofidio + Renfro, responsável pela reforma de um dos prédios do Lincoln Center e pelo jardim suspenso do Meatpacking District, em Nova York.
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O projeto do novo MIS, uma parceria entre a Secretaria estadual de Cultura e a Fundação Roberto Marinho, prevê a construção num terreno de aproximadamente 1.600 metros quadrados, onde hoje fica a boate Help, que já foi desapropriada pelo governo estadual. No total, serão 4.500 metros quadrados de área construída, com salas de exposições, auditórios, espaços para pesquisas, além de 1.500 metros quadrados destinados a estacionamento, carga e descarga. Já foram gastos R$ 13 milhões na desapropriação do terreno na Avenida Atlântica, onde o museu será construído, no lugar da boate Help. Além dessa quantia, serão investidos R$ 44 milhões até a construção.
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Proposta do escritório Diller Scofidio + Renfro
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